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sublinhar

tema | n. m.

Assunto, matéria....


díctico | n. m. | adj.

Palavra cujo significado faz referência à situação, ao contexto e aos interlocutores da enunciação (ex.: as palavras sublinhadas são dícticos: o meu carro é aquele; sente-se aqui)....


underscore | n. m.

Sinal gráfico ( _ ) que consiste num traço colocado a um nível inferior à linha ou às letras....


traço | n. m.

Acto ou efeito de traçar....


predicado | n. m.

Propriedade característica de algo ou de alguém....


subtraço | n. m.

Sinal gráfico (_) que corresponde a um traço inferior à linha ou ao alinhamento....


sublinha | n. f.

Linha ou traço que se faz por baixo da palavra ou frase....


tópico | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo a lugar....


grifado | adj.

Que está em itálico (ex.: texto grifado)....


frisar | v. tr. | v. intr. e pron. | v. tr. e intr.

Tornar crespo, encrespar....


sublinhar | v. tr.

Traçar linha ou linhas por baixo de uma ou mais palavras....


infinitivo | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou modo verbal que corresponde a uma forma nominal do verbo, em que este se apresenta no seu sentido mais vago e geral, indicando o processo verbal, mas sem exprimir sozinho o tempo ou o momento específico (ex.: os sublinhados são exemplos de infinitivo: amar; ler; sentir; não consigo ouvir nada; pintar é relaxante)....


grifar | v. tr.

Inclinar a letra para a direita ou compor em itálico (ex.: grifar o texto)....


sujeito | adj. | n. m.

Que se sujeitou a algo ou alguém....


humor | n. m.

Qualquer fluido líquido contido nos corpos organizados....


modo | n. m. | n. m. pl.

Maneira de ser ou de estar....


deíctico | n. m. | adj.

Palavra cujo significado faz referência à situação, ao contexto e aos interlocutores da enunciação (ex.: as palavras sublinhadas são deíctico: este é o meu lugar; aconteceu ali)....


dêictico | n. m. | adj.

Palavra cujo significado faz referência à situação, ao contexto e aos interlocutores da enunciação (ex.: as palavras sublinhadas são dêicticos: encontrei isto; começou agora)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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