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sindicato

daí | contr.

Usa-se como elemento expressivo de ligação, geralmente introduzindo uma consequência ou conclusão (ex.: os sindicatos não chegaram a acordo com o patronato, vai daí cancelaram as negociações)....


sindicalismo | n. m.

Teoria das doutrinas sobre sindicatos....


sindicalista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a sindicato....


sindicato | n. m.

Agrupamento de uma classe profissional para defesa dos seus interesses económicos, laborais e sociais....


trust | n. m.

Sindicato de especuladores instituído com o fim de determinar a alta do preço de um valor ou de uma mercadoria, açambarcando-os....


ambulante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Pessoa que se dedica ao comércio de rua, sem localização fixa; vendedor ambulante (ex.: sindicato dos ambulantes)....


esquerdismo | n. m.

Atitude ou teoria política dos que privilegiam o papel revolucionário das massas em relação ao dos partidos ou dos sindicatos da esquerda tradicional....


costa | n. f. | n. f. pl.

Em conflito (ex.: sindicato e ministério continuam de costas voltadas)....


greve | n. f.

Interrupção temporária, voluntária e colectiva de actividades ou funções, por parte de trabalhadores ou estudantes, como forma de protesto ou de reivindicação (ex.: o sindicato convocou uma greve de três dias)....


Acto ou efeito de flexibilizar (ex.: sindicatos discutem flexibilização do horário de trabalho)....


Acto ou efeito de recolocar (ex.: o sindicato exige a recolocação do trabalhador na empresa)....


sindicado | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que se investigou ou inquiriu....


sindicalizado | adj. | adj. n. m.

Relativo ou pertencente a sindicato....


sindicateiro | adj. n. m.

Que ou quem faz parte de sindicato....


cocaleiro | adj. | adj. n. m.

Que ou quem se dedica ao cultivo da coca (ex.: trabalhador cocaleiro; sindicato dos cocaleiros)....


filiado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem pertence a uma associação, partido, sindicato, grémio, etc....


panamista | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Indivíduo envolvido em sindicatos e outras negociações de carácter obscuro ou suspeito....


camarada | n. 2 g. | n. f. | adj. 2 g.

Forma de tratamento usada entre membros dos partidos de esquerda e dos sindicatos....


mandato | n. m.

Afastamento de um trabalhador do local de trabalho, sem remuneração, para exercer funções em associação de sindicato, confederação ou associação representativa da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão (ex.: licença para desempenho de mandato classista)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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