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direção

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direcçãodireçãodireção
|èç| |èç| |èç|
( di·rec·ção di·re·ção

di·re·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de dirigir ou de se dirigir.

2. Cargo de director.

3. Escritório do director.

4. Conjunto dos directores ou administradores de um estabelecimento ou instituição. = ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO, CÚPULA

5. Lugar onde os directores se reúnem para deliberar.

6. Circunscrição a cargo de um director.

7. Maneira de dirigir ou de governar. = AUTORIDADE, REGIME

8. Ensino de quem dirige ou encaminha. = ORIENTAÇÃO, PRECEITO

9. Lado ou rumo para onde algo ou alguém se movimenta ou se vira (ex.: o ladrão foi naquela direcção). = BANDA, SENTIDO

10. Direitura; linha.

11. Conjunto de dados que identificam um edifício ou um imóvel, geralmente incluindo o nome da rua, número de porta e outros dados. = ENDEREÇO, MORADA

12. [Brasil] [Brasil] Planificação e execução de um filme ou de uma emissão de televisão ou de rádio. (Equivalente no português de Portugal: realização.)

etimologiaOrigem etimológica:latim directio, -onis, alinhamento, linha recta, direcção.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: direção.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: direcção.
grafiaGrafia no Brasil:direção.
grafiaGrafia em Portugal:direcção.
direçãodireção


Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber qual o plural de mercosul. E se não tem gostaria de saber o porquê.
Mercosul é acrónimo de Mercado Comum do Sul, uma organização de cinco países da América do Sul com uma política comercial e uma área de livre comércio comuns.

Trata-se de um nome próprio que designa uma organização e só teria plural se houvesse outra organização com o mesmo nome (é o caso dos antropónimos, pois pode haver várias Marias numa sala de aula, por exemplo). Como não há outro Mercosul, esta palavra só apresenta plural se usada em sentido figurado (ex.: eles têm concepções económicas e comerciais diferentes e imaginam diferentes Mercosuis).