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recuaras

asta | interj.

Afasta! (para fazer recuar os bois jungidos)....


fasta | interj. | adv.

Voz que os carreiros dirigem aos bois para os fazer recuar ou desviar....


remoto | adj.

Que sucedeu há muito tempo....


dunar | adj. 2 g.

Relativo a duna (ex.: de acordo com o investigador, o cordão dunar recuou alguns metros na última década; espécies dunares)....


recuado | adj.

Que recuou ou que se recuou....


cheganço | n. m.

Tacada que obriga a bola a recuar (no jogo do bilhar)....


direita | n. f. | interj.

Mão direita....


repuxo | n. m.

Acção ou efeito de repuxar....


zaga | n. f.

Posição recuada e defensiva num campo de futebol....


| n. f.

Espaço que se estende da popa até ao terço médio do navio....


recesso | n. m. | adj.

Lugar recôndito....


avant-deux | n. m. 2 núm.

Dança ou passo em que o cavalheiro e a dama que lhe fica defronte avançam e recuam duas vezes....


avant-quatre | n. m. 2 núm.

Dança ou passo em que os dois parceiros, frente a frente, avançam e recuam duas vezes....


coice | n. m.

Pancada ofensiva e defensiva dos equídeos com as patas....


ressaca | n. f.

Movimento das ondas sobre si mesmas, quando recuam depois da rebentação....


retirada | n. f.

Acto ou efeito de retirar ou de se retirar....


retrógrado | adj. | n. m.

Que retrograda; que anda para trás; que recua; que retrocede de vez....


líbero | n. m.

Jogador recuado que actua na defesa ou no meio-campo, com liberdade de manobra para defender ou, ocasionalmente, atacar....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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