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previsões

Emprega-se para indicar que, acima da previsão dos homens, estão sempre os desígnios de Deus....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


imprevisão | n. f.

Falta de previsão; negligência; desmazelo....


calculismo | n. m.

Previsão ou procedimento baseados na satisfação dos próprios interesses....


projecção | n. f.

Acto de projectar ou de se projectar....


perspectiva | n. f.

Arte de figurar no desenho as distâncias diversas que separam entre si os objectos representados....


previsão | n. f.

Acto ou efeito de prever....


horóscopo | n. m.

Representação das posições relativas dos planetas e dos signos zodiacais num determinado momento....


meteorologia | n. f.

Ciência que estuda os fenómenos atmosféricos e das suas leis, especialmente com vista à previsão do tempo....


telepatia | n. f.

Misteriosa previsão de sucessos futuros....


widget | n. m.

Pequeno programa informático com funcionalidades específicas, como previsão do tempo, indicação horária, consulta de dicionário, etc....


controlo | n. m.

Conjunto das medidas que, numa empresa, visam estabelecer previsões cifradas, verificar os desvios entre estas e os resultados efectivamente obtidos e decidir dos meios próprios para atingir os objectivos fixados....


controle | n. m.

Conjunto das medidas que, numa empresa, visam estabelecer previsões cifradas, verificar os desvios entre estas e os resultados efectivamente obtidos e decidir dos meios próprios para atingir os objectivos fixados....


profeta | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Pessoa que faz previsões em relação ao futuro....


cassandrista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem faz previsões ou avisos que não são ouvidos ou tidos em conta....


palpiteiro | adj. n. m.

Que ou o que gosta muito de dar a sua opinião ou o seu palpite (ex.: ela não é nada palpiteira; os palpiteiros podem arriscar previsões)....


tese | n. f.

Proposição que alguém expõe, propondo-se discuti-la ou defendê-la....


prospectiva | n. f.

Estudo das causas técnicas, científicas, económicas e sociais que aceleram a evolução do mundo moderno e previsão das situações que poderiam derivar das suas influências conjugadas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.


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