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pragmáticos

pragmática | n. f.

Colecção de fórmulas ou de leis que regulam os actos e cerimónias oficiais e da Igreja....


realpolitik | n. f.

Política internacional ou de relações diplomáticas baseada essencialmente em questões práticas e pragmáticas, em detrimento de questões ideológicas ou éticas....


etiqueta | n. f.

Cerimonial da corte....


pragmaticista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao pragmaticismo (ex.: teoria pragmaticista)....


Doutrina que toma por critério da verdade o valor prático e se pode opor ao intelectualismo....


Acto ou efeito de fazer, pensar ou agir de forma pragmática (ex.: pragmatização dos ideais)....


pragmatizante | adj. 2 g.

Que faz, pensa ou age de forma pragmática; que pragmatiza (ex.: discurso pragmatizante; posição pragmatizante)....


objectivo | adj. | n. m.

Relativo a objecto (ex.: realidade objectiva)....


pragmatizar | v. tr. e intr.

Fazer, pensar ou agir de forma pragmática (ex.: é preciso pragmatizar a solução; teremos de pragmatizar para resolver este problema)....


praxe | n. f.

Uso estabelecido; prática habitual (ex.: nestes casos, manda a praxe que se exija documentos comprovativos da compra do imóvel)....


pragmático | adj. | adj. n. m.

Relativo à pragmática ou ao pragmatismo....


prático | adj. | n. m.

Que não se limita à teoria....


Relativo ao direito e à pragmática (ex.: estudo jurídico-pragmático; método jurídico-pragmático; pensamento jurídico-pragmático)....


terra-a-terra | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem carácter simples ou franco....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).

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