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posse

Que tem posses ou muito dinheiro....


Designativo da acção com que se demanda alguém por coisa que tem na sua posse....


Sem grandes recursos ou posses; com pouco dinheiro (ex.: as pessoas da aldeia eram pobres e viviam muito simplesmente)....


Locução tendente a exprimir que, para reivindicar um direito à propriedade de uma coisa, o melhor é começar por lançar mão dela....


compos sui | loc.

Senhor de si (ex.: dizia que, em todas as circunstâncias, o homem superior deve manter-se compos sui)....


Diz-se de quem se acha na posse efetiva de uma coisa que lhe pertencia por direito....


estribado | adj.

Que tem posses ou muito dinheiro....


Aspiração de muitos à posse ou obtenção de alguma coisa....


emposse | n. f.

Acto ou efeito de empossar....


Aquele que adquire a posse renunciada por outrem....


trirregno | n. m.

Posse ou domínio de três reinos....


bacana | adj. 2 g. | n. 2 g.

Indivíduo com posses, abastado....


composse | n. f.

Posse de algo exercida por uma ou mais pessoas ou entidades....


carteira | n. f.

Conjunto dos títulos ou valores que estão na posse de um agente económico (ex.: carteira de acções; carteira de títulos)....


investidura | n. f.

Acto de dar posse de cargo ou benefício; provimento....


pertença | n. f.

Posse legal de algo (ex.: o palacete é pertença de uma família outrora abastada)....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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