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memorizares

Acto ou efeito de memorizar ou de guardar em memória....


mnemónica | n. f.

Técnica, como por exemplo a associação de ideias, que facilita a memorização de informação....


primazia | n. f.

Dignidade de primaz....


decoreba | n. f. | n. 2 g.

Acção de memorizar sem preocupação de compreender o que é memorizado....


recência | n. f.

Qualidade do que é recente....


decoração | n. f.

Acto ou efeito de decorar, de memorizar....


decorador | adj. n. m.

Que ou quem decora muito ou aprende de cor com facilidade....


auxiliar | v. tr. | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Prestar auxílio a....


decorar | v. tr. e intr.

Aprender de maneira a guardar na memória; aprender de cor....


estudar | v. tr. e intr. | v. tr. | v. tr. e pron.

Fazer o possível para aprender, conhecer ou compreender....


gravar | v. tr. | v. pron.

Esculpir (com cinzel ou buril)....


memorizar | v. tr. e intr. | v. tr.

Reter na memória de forma voluntária (ex.: memorizar o texto; memorizar um número; ele tem muita facilidade em memorizar)....


fixado | adj.

Que se fixou....


memorizado | adj.

Que se memorizou ou que ficou na memória....


decorado | adj.

Que se aprendeu de cor ou de memória....


desmemorizar | v. tr. e pron. | v. tr.

Fazer perder ou perder a memória (ex.: a doença desmemorizou-a paulatinamente; se não houver registo das tradições, a sociedade desmemoriza-se)....


memória | n. f. | n. f. pl.

Faculdade pela qual o espírito conserva ideias ou imagens, ou as readquire sem grande esforço....




Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Atender ao telefone ou atender o telefone?
De acordo com alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2009) e o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Texto Editores, 2007), o verbo atender, no sentido de "responder (a uma chamada)", pode ser transitivo directo, isto é, usado com um complemento directo não introduzido por preposição (ex.: atender o telefone) ou usado como transitivo indirecto, isto é, com complemento indirecto precedido de preposição (ex.: atender ao telefone), apesar de este corresponder a um uso menos comum deste verbo.

Assim sendo, nenhuma das expressões que refere está errada, apesar de atender o telefone ser mais usado pelos falantes de português do que atender ao telefone.


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