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trem

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tremtrem
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BrasilBrasil

Termo ferroviárioTermo ferroviário

Conjunto de vagões ou carruagens engatadas umas nas outras e puxadas por uma locomotiva. (Equivalente no português de Portugal: comboio.)


nome masculino

1. Bagagem e criados ou comitiva que alguém leva em viagem.

2. [Figurado] [Figurado] Modo de se apresentar.

3. Vestuário.

4. Veículo de tracção animal. = CARRUAGEM, SEGE

5. Conjunto de utensílios de cozinha (ex.: trem de cozinha). = BATERIA

6. Conjunto dos móveis e arranjos de uma casa.

7. Conjunto de aparelhos ou utensílios destinados a certo fim.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Qualquer objecto, coisa, bagagem, etc. = NEGÓCIO, TRECO, TROÇO

9. [Brasil] [Brasil] [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Conjunto de vagões ou carruagens engatadas umas nas outras e puxadas por uma locomotiva. (Equivalente no português de Portugal: comboio.)Imagem

10. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa ou coisa com qualidades negativas.


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

11. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que tem pouco valor ou utilidade. = INÚTIL


trem de aterragem

[Portugal] [Portugal] [Aeronáutica] [Aeronáutica]  Estrutura que suporta as rodas de uma aeronave e que permite a operação da aeronave no solo.Imagem

trem de aterrissagem

[Brasil] [Brasil] [Aeronáutica] [Aeronáutica]  O mesmo que trem de aterragem.

trem de pouso

[Brasil] [Brasil] [Aeronáutica] [Aeronáutica]  O mesmo que trem de aterragem.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:inglês train.

tremtrem

Auxiliares de tradução

Traduzir "trem" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).