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igualares

Que distribui ou torna igual uma coisa entre várias pessoas ou entre vários itens....


emulação | n. f.

Sentimento que excita o zelo e a actividade para igualar ou exceder os outros no que é bom....


adequação | n. f.

Acto de adequar ou de se adequar....


equador | n. m.

Círculo máximo equidistante dos pólos (ex.: linha do equador)....


igualador | adj. n. m.

Que ou aquele que iguala....


rasoura | n. f.

Peça roliça que serve para tirar o cogulo às medidas....


torna | n. f.

O que se dá a mais para igualar o valor do que se troca....


abarbar | v. tr. | v. intr. | v. intr. e pron. | v. pron.

Ter altura suficiente para chegar a....


comparar | v. tr. | v. pron.

Confrontar uma coisa com outra para lhe determinar diferença, semelhança ou relação....


emparceirar | v. tr. e pron.

Juntar ou juntar-se a outro ou outros como parceiro ou companheiro....


empatar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. tr.

Deixar ou ficar em situação de igualdade; causar ou ficar em empate (ex.: conseguiram empatar o jogo; o vice-campeão empatou com uma equipa menos cotada; os jogadores empataram)....


equalizar | v. tr.

Tornar igual ou uniforme....


esborregar | v. tr.

Bater (as peles) pelo lado do carnaz (para as igualar)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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