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fonemas

aferético | adj.

Resultante de supressão de fonemas ou letras no princípio de uma palavra (ex.: forma aferética)....


justaposto | adj.

Que é formado por justaposição, processo de composição de palavras pelo qual duas ou mais palavras se juntam, para formarem uma palavra nova, sem perda de fonemas e de acentuação (ex.: "arco-íris" e "pontapé" são nomes justapostos)....


oclusivo | adj.

Que produz oclusão....


émico | adj.

Relativo ao estudo das unidades, por exemplo, linguísticas, no sistema a que pertencem (ex.: fonema, grafema e morfema são unidades émicas)....


ideograma | n. m.

Símbolo gráfico que, na escrita de algumas línguas, representa uma palavra, morfema ou frase, mas não cada uma das suas sílabas ou fonemas....


Processo de composição de palavras pelo qual duas ou mais palavras se juntam, para formarem uma palavra nova, sem perda de fonemas e de acentuação (ex.: há justaposição em "arco-íris" e "pontapé")....


alofone | n. m.

Cada uma das variantes fonéticas concretas de um fonema, consoante o contexto fonético (ex.: [b] e [β] podem ser alofones do fonema /b/)....


hiférese | n. f.

Metaplasmo de subtracção de letras ou fonemas de um vocábulo....


realização | n. f.

Acto ou efeito de realizar ou de se realizar....


eufonia | n. f.

Qualidade acústica na articulação dos fonemas que produz uma sucessão de sons agradáveis....


fonema | n. m.

Qualquer som elementar (vogal ou consoante) da linguagem articulada....


metátese | n. f.

Alteração na estrutura de uma palavra, pela troca de posição entre fonemas ou sílabas (ex.: há metátese na passagem do latim feria ao português feira)....


longo | adj. | n. m.

Que é muito extenso no sentido do comprimento (ex.: pernas longas; cabelos longos)....


Processo de composição de palavras pelo qual duas ou mais palavras se juntam, para formarem uma palavra nova, com perda de fonemas e de acentuação (ex.: a palavra fidalgo é composta por aglutinação a partir das palavras filho + de + algo)....


preclusão | n. f.

Contacto prévio de dois órgãos para a produção de fonema explosivo, como p, b, etc....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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