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fiscos

sola | n. f.

Couro curtido do boi para calçado, etc....


fiscário | n. m.

Aquele que tem o fisco a seu cargo....


fisco | n. m.

Fazenda pública....


fisqueiro | n. m.

Aquele que arrecadava as rendas do fisco....


arcário | n. m.

Cobrador de impostos na Roma antiga....


sonda | n. f.

Acto ou efeito de sondar....


confiscar | v. tr.

Apreender em proveito do fisco....


indemnizando | adj. n. m.

Que ou quem vai receber ou tem direito a receber uma indemnização (ex.: empresa indemnizanda; o indemnizando terá de fazer prova de que não deve nada ao fisco)....


caixa | n. f. | n. 2 g. | n. m.

Qualquer recipiente rígido usado para guardar ou transportar alguma coisa....


saco | n. m.

Receptáculo flexível, geralmente mais comprido que largo, aberto por cima e cosido ou colado por baixo e dos lados (ex.: colocou as laranjas num saco de papel; saco de asas; saco transparente)....


guarda-mor | n. m.

Antigo oficial que comandava 20 archeiros....


jurídico-fiscal | adj. 2 g.

Relativo ao direito e ao fisco ou aos impostos (ex.: ilícitos jurídico-fiscais; situação jurídico-fiscal)....


adicional | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que se junta para aumentar ou melhorar....


fiscal | adj. 2 g. | n. m.

Do fisco ou a ele relativo....


extrafiscal | adj. 2 g.

Que está ou ocorre fora do âmbito do fisco ou da fiscalidade (ex.: incentivos estatais extrafiscais; tributação extrafiscal)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria que me esclarecessem acerca da leitura da palavra austero. Na 2ª sílaba dever-se-á ler como uma vogal aberta ou fechada? Ainda que a palavra em questão não contenha qualquer acento, qual a forma de leitura: áustero ou austéro?
O adjectivo austero é uma palavra grave, isto é, tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (austero) e a pronúncia da vogal desta sílaba deverá ser e aberto (idêntico ao e da palavra ). Se esta palavra fosse esdrúxula, isto é, acentuada na antepenúltima sílaba, teria de apresentar acento gráfico (*áustero; o asterisco indica incorrecção ortográfica), como todas as palavras esdrúxulas do português (ex.: antídoto, cálice, cómico, técnico, telúrico).

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