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derrotássemos

abada | n. f.

Cavidade improvisada em aba, avental ou saia para receber algo no regaço....


knockout | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Golpe decisivo que põe fora de combate, no boxe (logo que o adversário fique dez segundos caído, sem poder levantar-se)....


vitória | n. f.

Acto ou efeito de vencer o inimigo em batalha....


marcomano | adj. | n. m.

Relativo aos marcomanos, antigo povo da Germânia, de origem sueva, que, após ter sido derrotado pelos romanos, se estabeleceu na região da Boémia....


anticristo | n. m.

Personagem bíblica que, segundo o Apocalipse, antes do fim do mundo, tentará combater Cristo e a sua Igreja antes do fim do mundo e será derrotado. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


banhada | n. f.

Desilusão ou engano (ex.: tinha altas expectativas e levei uma banhada)....


rota | n. f.

Combate; peleja....


apanha | n. f. | interj.

Acto ou efeito de apanhar....


bigode | n. m.

Parte da barba que cresce por cima do lábio superior....


toma | n. f. | interj.

A acção de tomar; tomada....


cabazada | n. f.

Conteúdo de um cabaz....


derrote | n. m.

Acto de o touro levantar a cabeça, depois de a ter baixado para marrar....


desbarato | n. m.

Derrota; desperdício; ruína....


descalabro | n. m.

Desgraça, prejuízo, dano (que vai gradualmente aumentando)....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!

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