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banhada

A forma banhadapode ser [feminino singular de banhadobanhado], [feminino singular particípio passado de banharbanhar] ou [nome feminino].

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banhadabanhada
( ba·nha·da

ba·nha·da

)


nome feminino

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Desilusão ou engano (ex.: tinha altas expectativas e levei uma banhada).

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Derrota pesada ou superioridade clara (ex.: deram uma banhada no adversário). = BANHO

etimologiaOrigem etimológica: banho + -ada.
banharbanhar
( ba·nhar

ba·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar banho a.

2. Molhar.

3. Correr por meio ou junto de (falando de correntes de água).

4. Derramar.

5. Colorir; inundar.

6. Lamber.


verbo intransitivo

7. Sumir, molhar.


verbo pronominal

8. Tomar banho.

9. Envolver-se.

10. Inundar-se.

11. Deleitar-se.

12. Sumir-se.

banhadobanhado
( ba·nha·do

ba·nha·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tomou banho; que se banhou. = LAVADO

2. [Informal] [Informal] Que está imerso em água (ex.: terreno banhado). = ALAGADO, INUNDADO, SOBREAGUADO

3. Que está coberto ou molhado por um líquido (ex.: rosto banhado em lágrimas).

4. Que está revestido superficialmente por um material ou substância (ex.: colar banhado a ouro).

5. [Figurado] [Figurado] Que está cercado, coberto ou envolto por algo (ex.: sorriso banhado de puro regozijo).


nome masculino

6. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Charco encoberto por ervagem (ex.: os campos que ladeiam o banhado estavam cheios de aves). = BREJO

etimologiaOrigem etimológica: particípio de banhar.
banhadabanhada

Auxiliares de tradução

Traduzir "banhada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.