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demissão

Que encerra demissão ou é a ela relativo....


| adv. | conj. coord.

Emprega-se como conjunção coordenativa disjuntiva, no início de duas frases seguidas ou de dois constituintes de frase seguidos, indicando alternativa (ex.: o governo parecia muito instável, já os ministros pareciam unidos, já daí a pouco ameaçavam demissão)....


demissão | n. f.

Acto ou efeito de demitir....


exoneração | n. f.

Demissão ou destituição de uma função ou de um cargo....


travadinha | adj. f. | n. f.

Decisão, acção ou alteração repentina (ex.: deu-lhe uma travadinha e pediu a demissão)....


corrente | adj. 2 g. | adv. | n. m. | n. f.

Que é conhecido, seguido ou crido pela maioria (ex.: a demissão do ministro é voz corrente; esta é uma expressão de uso corrente)....


causa | n. f.

Facto, circunstância ou conjunto de factos que permite que uma das partes possa pôr termo a um contrato (ex.: despedimento com justa causa; rescisão com justa causa)....


ipso facto | loc.

Expressão usada para indicar algo que é consequência de algo referido anteriormente (ex.: o abandono do posto de trabalho implicou ipso facto a demissão do funcionário)....


passaralho | n. m.

Despedimento de um grande número de empregados....


despedimento | n. m.

Acto ou efeito de despedir ou de se despedir....


exonerado | adj.

Que foi alvo de demissão ou destituição de uma função ou de um cargo; que se exonerou (ex.: funcionária exonerada; servidor público exonerado)....


demitente | adj. 2 g.

Que pediu ou que recebeu a demissão, mas ainda está em funções....


Que pediu a demissão ou que a recebeu, mas que ainda está em funções (ex.: direcção demissionária; ministra demissionária; presidente demissionário)....


osso | n. m. | n. m. pl.

Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados....


mão | n. f.

Pela primeira vez; antes de outros publicarem ou divulgarem (ex.: notícia em primeira mão; o canal anunciou em primeira mão a demissão do ministro)....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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