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contactam

comparado | adj.

Confrontado; parecido; semelhante....


junto | adj. | adv.

Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo)....


Que se inflama espontaneamente ao contacto do ar....


galvanismo | n. m.

Electricidade produzida por contacto de corpos heterogéneos, ou por acção química, sem percussão, nem fricção....


lambada | n. f.

Pancada com a mão; paulada; sova; tunda....


troposfera | n. f.

Camada atmosférica em contacto com a Terra e cuja espessura aumenta do pólo (5 km) ao equador (18 km)....


arruada | n. f.

Passeio pelas ruas (ex.: a festa teve início com a arruada do grupo coral)....


Acto ou efeito de distanciar ou de se distanciar....


minuteria | n. f.

Dispositivo dotado de um mecanismo de relógio que permite estabelecer e manter o contacto eléctrico em alturas previamente determinadas....


sarreta | n. f.

Cada uma das tábuas que se colocam no fundo da embarcação, por cima das balizas....


serreta | n. f.

Cada uma das tábuas que se colocam no fundo da embarcação para o proteger....


acostagem | n. f.

Acto ou efeito de acostar....


Fenómeno pelo qual um indivíduo ou um grupo humano de uma cultura definida entra em contacto permanente com uma cultura diferente e se adapta a ela ou dela retira elementos culturais....


amuo | n. m.

Manifestação de enfado, de ressentimento ou de mau humor que se revela por gestos e palavras bruscos, por um silêncio obstinado ou por evitar contacto visual....


carnaz | n. m.

Parte da pele que esteve em contacto com a carne do animal, por oposição a flor....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



A minha dúvida coloca-se na forma aceite pela língua portuguesa para a designação de "site de Internet". Tenho a breve sensação que se escreve "sítio de Internet". Encontrei também a palavra "sitio" sem o acento no primeiro "i". Por isso decidi escrever pedindo a vossa ajuda. Será "site", "sítio" ou ainda "sitio"?
A questão levantada coloca um problema, recorrente nos utilizadores e nos dicionários de língua portuguesa, que diz respeito à utilização ou adaptação de estrangeirismos.

O substantivo site é um neologismo com largo curso em português para designar uma ‘página ou conjunto de páginas disponível na Internet e acessível através de um computador ou de outro dispositivo electrónico’. Esta palavra já se encontra averbada em vários dicionários de língua portuguesa.

A utilização da palavra sítio em substituição do estrangeirismo site começa a ser mais usual hoje em dia e, apesar de encontrar ainda alguma resistência nos falantes, já está registada nos mais recentes dicionários de português europeu, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (2001), no Dicionário Houaiss (2002) e no Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora (2004); nestes dicionários, a forma site é remissiva para a acepção de informática da palavra sítio.

Um dos motivos de alguma resistência dos falantes ao uso de sítio em vez de site é a polissemia desta palavra, que pode gerar enunciados ambíguos ou pouco claros (ex.: pode encontrar mais informação no nosso sítio; o sítio foi renovado), o que origina muitas vezes a necessidade de utilizar a locução sítio da internet (ex.: pode encontrar mais informação no nosso sítio da internet; o sítio da Internet foi renovado).

Nenhuma das formas é incorrecta e a escolha de utilização de uma ou outra forma cabe sempre ao utilizador da língua; no caso de optar pela forma site, deverá utilizar o itálico como forma de assinalar que se trata de um estrangeirismo.

O uso da forma sitio (sem acento) em sitio da Internet é um erro ortográfico que deve ser corrigido, pois sitio corresponde apenas à forma da primeira pessoa do presente do indicativo do verbo sitiar.


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