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ficha

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
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( fi·cha

fi·cha

)


nome feminino

1. Tento para o jogo.

2. Papel ou cartão com anotações ou indicações para consulta ou utilização posterior (ex.: ficha bibliográfica).

3. Conjunto de dados policiais.

4. Cartão para notas bibliográficas ou de arquivos.

5. Conjunto de informações escritas específicas sobre algo ou alguém, geralmente segundo critérios ou campos fixos.

6. Documento com o resumo de um assunto em estudo e com exercícios de treino.

7. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Peça com pinos metálicos que termina um cabo eléctrico e que se introduz nos orifícios de uma tomada para estabelecer contacto.

8. Dinheiro de contado.


cair a ficha

Perceber de repente o que aconteceu ou está a acontecer.

ficha técnica

Listagem do nome dos participantes ou colaboradores de um programa (de rádio ou televisão), filme, disco, etc. = CRÉDITOS

ficha tripla

[Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade]  Acessório que permite ligar três aparelhos eléctricos numa mesma tomada.

meter ficha

Agir de forma enérgica.

tacar ficha

O mesmo que meter ficha.

etimologiaOrigem etimológica:francês fiche.

iconeConfrontar: fixa.
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Auxiliares de tradução

Traduzir "ficha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.