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contactado

comparado | adj.

Confrontado; parecido; semelhante....


junto | adj. | adv.

Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo)....


Que se inflama espontaneamente ao contacto do ar....


galvanismo | n. m.

Electricidade produzida por contacto de corpos heterogéneos, ou por acção química, sem percussão, nem fricção....


lambada | n. f.

Pancada com a mão; paulada; sova; tunda....


troposfera | n. f.

Camada atmosférica em contacto com a Terra e cuja espessura aumenta do pólo (5 km) ao equador (18 km)....


arruada | n. f.

Passeio pelas ruas (ex.: a festa teve início com a arruada do grupo coral)....


Acto ou efeito de distanciar ou de se distanciar....


minuteria | n. f.

Dispositivo dotado de um mecanismo de relógio que permite estabelecer e manter o contacto eléctrico em alturas previamente determinadas....


sarreta | n. f.

Cada uma das tábuas que se colocam no fundo da embarcação, por cima das balizas....


serreta | n. f.

Cada uma das tábuas que se colocam no fundo da embarcação para o proteger....


acostagem | n. f.

Acto ou efeito de acostar....


Fenómeno pelo qual um indivíduo ou um grupo humano de uma cultura definida entra em contacto permanente com uma cultura diferente e se adapta a ela ou dela retira elementos culturais....


amuo | n. m.

Manifestação de enfado, de ressentimento ou de mau humor que se revela por gestos e palavras bruscos, por um silêncio obstinado ou por evitar contacto visual....


carnaz | n. m.

Parte da pele que esteve em contacto com a carne do animal, por oposição a flor....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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