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completarias

comprido | adj.

Mais longo que o preciso, o natural, ou o ordinário....


erado | adj.

Diz-se do boi que completou quatro anos de idade....


exaustivo | adj.

Que trata por completo um tema (ex.: o autor fez o levantamento exaustivo dos prejuízos causados pela seca)....


igualzinho | adj.

Diz-se quando há completa semelhança....


incruado | adj.

Diz-se do roçado cuja queima não foi completa....


para | prep.

Exprime direcção ou lugar de destino (ex.: arrancou para o Sul; a casa está virada para norte)....


Que supre ou serve de suplemento....


De modo completo (ex.: a bateria estava completamente descarregada)....


De modo inteiro, completo ou total (ex.: a responsabilidade é inteiramente nossa)....


Fórmula usada para alertar ou exortar as autoridades a tomarem as medidas certas em alguma situação perigosa, por vezes completada por ne quid detrimenti respublica capiat (para que a república não sofra dano), com que, em momentos de crise, o senado romano dava aos cônsules poder ditatorial (ex.: o descontentamento do país aumenta, caveant consules)....


Formulação do egoísmo humano; primeiras palavras de verso de Lucrécio cujo sentido se completa assim: «É agradável, quando no mar largo os ventos levantam as ondas, contemplar da terra firme os perigos a que os outros se acham expostos»....


Fórmula usada para alertar ou exortar as autoridades a tomarem as medidas certas em alguma situação perigosa, por vezes completada por ne quid detrimenti respublica capiat (para que a república não sofra dano), com que, em momentos de crise, o senado romano dava aos cônsules poder ditatorial....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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