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bruscas

sacádico | adj.

Diz-se de um movimento brusco e rápido (ex.: movimento ocular sacádico)....


ab-rupto | adj.

Que tem grande declive ou inclinação....


furta | n. f.

Movimento brusco e lateral do cavalo, para evitar um obstáculo....


repelido | adj. | n. m.

Que se repeliu....


arrancadela | n. f.

Acto de arrancar de uma só vez....


amuo | n. m.

Manifestação de enfado, de ressentimento ou de mau humor que se revela por gestos e palavras bruscos, por um silêncio obstinado ou por evitar contacto visual....


borrego | n. m.

Cordeiro de menos de ano....


Aquilo que passa por várias mudanças bruscas ou extremas durante um curto período de tempo, fazendo lembrar essa diversão (ex.: aquele relacionamento era uma montanha-russa; viver uma montanha-russa de emoções)....


ráptus | n. m. 2 núm.

Impulso violento e brusco que pode levar um doente a um acto violento....


paralogia | n. f.

Transformação brusca de uma palavra, por demora do pensamento....


popa | n. f.

Parte posterior do navio, que se opõe à proa....


reviralho | n. m.

Mudança política brusca ou no sentido da oposição; reviravolta política....


viragem | n. f.

Acção ou efeito de virar....


cabriolice | n. f.

Acto ou efeito de cabriolar....


fechada | n. f.

Acto ou efeito de fechar....


cavitação | n. f.

Fenómeno de formação de bolhas ou cavidades num líquido submetido a mudanças bruscas de pressão....


Substância orgânica do grupo das catecolaminas, produzida pelas glândulas supra-renais, que desempenha funções de hormona ou de neurotransmissor, influenciando a ansiedade, o sono e a alimentação e que é administrada em casos de reanimação cardíaca ou de hipotensão brusca....



Dúvidas linguísticas



Quando uma carta formal é iniciada por "Eu...", deve de ter o título? "Eu, Dr. João..." ou "Eu, D. Ana..."? No caso de ser Dona, como é a abreviatura? E no caso de ser Dom?
Não há nenhuma norma linguística que impeça a indicação do título do sujeito de um texto formal, como no caso de editais, testamentos ou declarações. No entanto, é mais comum surgir apenas a indicação do nome do sujeito, sem o título, talvez por ser menos ostentatório. A abreviatura de dom ou dona é D. (ex.: D. José, D. Mariana).



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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