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ajuntariam

Que supre ou serve de suplemento....


sin- | pref.

Exprime a noção de ajuntamento ou simultaneidade (ex.: sincraniano)....


sim- | pref.

Exprime a noção de ajuntamento ou simultaneidade (ex.: simpatria)....


bando | n. m.

Grupo de pessoas para um fim comum....


cainça | n. f.

Ajuntamento de cães....


concurso | n. m.

Ajuntamento, afluência de pessoas....


gaiatada | n. f.

Ajuntamento de gaiatos....


lacaiada | n. f.

Ajuntamento de lacaios....


mistão | n. m.

Preparação gordurosa com que se cobre a chapa nos lugares em que a água-forte não deve tocar....


turba | n. f. | n. f. pl.

Grande ajuntamento de pessoas....


assuada | n. f.

Ajuntamento de pessoas para provocarem desordem ou delitos....


coadunação | n. f.

Ajuntamento de vários numa só colectividade ou de coisas num só todo....


colecção | n. f.

Reunião de objectos da mesma natureza (ex.: colecção de selos)....


gataria | n. f.

Ajuntamento de gatos....


morganho | n. m.

Ajuntamento, grupo....


mosquiteiro | adj. | n. m.

Relativo a mosquitos ou moscas (ex.: janela com tela mosquiteira)....


onião | n. f.

Alvoroço, motim, ajuntamento....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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