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adverbio

sabidas | n. f. pl.

Usado nas locuções adverbiais às não sabidas e às sabidas....


relancina | n. f.

Usado nas locuções adverbiais de relancina e numa relancina....


revezes | n. f. pl.

Usado nas locuções adverbiais a revezes ou às revezes....


balde | n. m.

Usado apenas nas locuções adverbiais em balde e de balde....


Que se tornou advérbio ou a que se deu função adverbial (ex.: adjectivo adverbializado; locução adverbializada)....


quando | adv. interr. | conj.

No tempo em que; em que ocasião; em que época (ex.: quando chegou?)....


como | conj. | adv. | prep. | n. m.

Introduz uma comparação, indicando que algo é feito ou acontece do mesmo modo que outra coisa (ex.: faço isto como a minha mãe me ensinou; ele comportou-se como o companheiro do lado)....


infinitivo | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou modo verbal que corresponde a uma forma nominal do verbo, em que este se apresenta no seu sentido mais vago e geral, indicando o processo verbal, mas sem exprimir sozinho o tempo ou o momento específico (ex.: os sublinhados são exemplos de infinitivo: amar; ler; sentir; não consigo ouvir nada; pintar é relaxante)....


conjunção | n. f.

Concurso simultâneo para um fim comum (ex.: conjunção de esforços)....


Conjunção que introduz orações subordinadas completivas e adverbiais (ex.: embora é uma subordinativa concessiva)....


adverbiar | v. tr.

Empregar como advérbio ou como terminação adverbial....


adverbial | adj. 2 g.

Relativo a ou da natureza do advérbio (ex.: locução adverbial; oração adverbial; sufixo adverbial)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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