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OCO

cavo | adj.

Que tem uma concavidade....


coaxial | adj. 2 g.

Conjunto de duas hélices de avião que giram em sentido inverso e em que a haste da primeira roda no interior do eixo oco da segunda....


inaperto | adj.

Não aberto, mas oco....


tubulado | adj.

Que tem forma de tubo....


barquilho | n. m.

Pastel oco, de forma cónica....


cálamo | n. m.

Caule composto de entrenós ocos....


chocalho | n. m.

Objecto oco com pedrinhas dentro, que soam quando se agitam....


chocho | adj. | n. m.

Seco e engelhado....


cheio | adj. | n. m.

Que tem dentro tanto quanto pode conter....


lanterneta | n. f.

Projéctil oco cheio de metralha....


psitacismo | n. m.

Discurso que alinhava frases ocas....


puíta | n. f.

Instrumento musical de origem africana, feito de um tronco ou cilindro oco, tapado por uma pele num dos lados....


quadrado | adj. | n. m.

O mesmo que quadrado oco....


tufo | n. m.

Porção de plantas, flores, penas, etc., muito aproximadas....


vu | n. m.

Instrumento tradicional de origem africana, feito de um cilindro oco cujo fundo é uma pele atravessada por uma haste de madeira, que, ao atrito da mão, produz som rouco ou áspero....


oca | n. f.

Casa coberta de colmo, geralmente circular, usada por índios brasileiros para habitação de uma ou mais famílias....


oca | n. f.

Peso turco ou grego correspondente a 1280 gramas....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber qual a forma mais correcta dentro das que se seguem: "tu pareces gostar desta cidade" ou "parece que tu gostas desta cidade".
Ambas as frases que refere, “Tu pareces gostar desta cidade” e “Parece que tu gostas desta cidade”, estão correctas do ponto de vista gramatical. Estilisticamente, porém, poderá haver uma ligeira diferença: dir-se-ia que a primeira se coaduna com um registo de língua um pouco mais cuidado, sendo possivelmente mais usada num contexto formal.

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