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Cursora

Usa-se, em alusão aos corredores gregos que passavam o facho a outros em corridas de estafetas, para fazer referência aos que morrem depois de terem deixado descendência....


reocórdio | n. m.

Aparelho composto de um fio metálico estendido entre dois bornes, munido de um cursor metálico, e que serve para introduzir numa corrente resistências maiores ou menores....


mouse | n. m.

Dispositivo que se liga ao computador e que serve para transmitir ordens por botões e alterar a posição do cursor sobre o monitor do computador. (Equivalente no português de Portugal: rato.)...


tab | n. m.

Tecla que serve para deslocar o cursor, um texto ou outro elemento gráfico através de vários espaços predefinidos ou para fazer a deslocação entre células ou opções de um menu....


zíper | n. m.

Fecho composto por duas fitas orladas de dentes metálicos ou plásticos, que se engrenam por meio de um cursor....


cursor | n. m. | adj. n. m.

Pequena peça móvel que corre ao longo de outra em certos instrumentos ou objectos (ex.: o cursor do fecho-ecler partiu-se)....


corredor | adj. n. m. | n. m. | n. m. pl.

Que ou o que corre....


tabular | v. tr. | v. tr. e intr.

Marcar os pontos em que o carro da máquina de escrever deve parar para alinhar o texto em colunas....


fecho | n. m. | n. m. pl.

Ferrolho ou aldraba de porta....


fecho-ecler | n. m.

Fecho composto por duas fitas orladas de dentes metálicos ou plásticos, que se engrenam por meio de um cursor. [Forma mais frequentemente dicionarizada no Brasil: fecho ecler.]...


Fecho composto por duas fitas orladas de dentes metálicos ou plásticos, que se engrenam por meio de um cursor....


joystick | n. m.

Dispositivo em forma de manípulo que se liga ao computador, cuja manipulação permite controlar um cursor ou transmitir comandos no ecrã....


corredeira | n. f.

Parte de um rio em que as águas, por diferença de nível, correm mais velozes....


Ave (Cursorius cursor) da família dos glareolídeos....


cua-corredor | n. m.

Ave cuculiforme (Coua cursor) da família dos cuculídeos....


ponteiro | n. m. | adj.

Haste que serve para apontar em livros, quadros, etc....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




A minha dúvida coloca-se na forma aceite pela língua portuguesa para a designação de "site de Internet". Tenho a breve sensação que se escreve "sítio de Internet". Encontrei também a palavra "sitio" sem o acento no primeiro "i". Por isso decidi escrever pedindo a vossa ajuda. Será "site", "sítio" ou ainda "sitio"?
A questão levantada coloca um problema, recorrente nos utilizadores e nos dicionários de língua portuguesa, que diz respeito à utilização ou adaptação de estrangeirismos.

O substantivo site é um neologismo com largo curso em português para designar uma ‘página ou conjunto de páginas disponível na Internet e acessível através de um computador ou de outro dispositivo electrónico’. Esta palavra já se encontra averbada em vários dicionários de língua portuguesa.

A utilização da palavra sítio em substituição do estrangeirismo site começa a ser mais usual hoje em dia e, apesar de encontrar ainda alguma resistência nos falantes, já está registada nos mais recentes dicionários de português europeu, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (2001), no Dicionário Houaiss (2002) e no Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora (2004); nestes dicionários, a forma site é remissiva para a acepção de informática da palavra sítio.

Um dos motivos de alguma resistência dos falantes ao uso de sítio em vez de site é a polissemia desta palavra, que pode gerar enunciados ambíguos ou pouco claros (ex.: pode encontrar mais informação no nosso sítio; o sítio foi renovado), o que origina muitas vezes a necessidade de utilizar a locução sítio da internet (ex.: pode encontrar mais informação no nosso sítio da internet; o sítio da Internet foi renovado).

Nenhuma das formas é incorrecta e a escolha de utilização de uma ou outra forma cabe sempre ao utilizador da língua; no caso de optar pela forma site, deverá utilizar o itálico como forma de assinalar que se trata de um estrangeirismo.

O uso da forma sitio (sem acento) em sitio da Internet é um erro ortográfico que deve ser corrigido, pois sitio corresponde apenas à forma da primeira pessoa do presente do indicativo do verbo sitiar.


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