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CENA

antiteatral | adj. 2 g.

Contrário às regras da cena....


cénico | adj.

Relativo ao teatro ou à cena....


ruralista | adj. 2 g.

Diz-se do artista que, em suas obras, prefere representar cenas rurais....


Numa peça de teatro, intervenção de um ente sobrenatural que, por meio de um maquinismo, baixa sobre a cena....


exeunt | interj.

Palavra que se emprega às vezes nas peças de teatro para indicar que várias personagens saem de cena....


exit | interj.

Palavra que se emprega às vezes nas peças de teatro para indicar que uma personagem sai de cena....


horripilante | adj. 2 g.

Que provoca ou inspira horror (ex.: crime horripilante; cena horripilante)....


encenação | n. f.

Disposição de quanto é necessário para pôr em cena uma peça....


palco | n. m.

Parte do teatro onde representam os actores....


ruralismo | n. m.

Emprego de cenas rurais em obras de arte....


sitcom | n. f.

Estilo de comédias produzidas em série para a televisão e que apresentam cenas da vida quotidiana....


voyeurismo | n. m.

Patologia que consiste na obtenção de prazer sexual pela observação dissimulada de cenas de cariz íntimo ou erótico....


claquete | n. f.

Pequeno painel de duas placas, com as referências de cada cena filmada, para facilitar a montagem posterior....


dublê | n. 2 g. | n. m.

Profissional que substitui um actor, geralmente em cenas que envolvem risco físico ou exposição do corpo....


adereço | n. m. | n. m. pl.

Pertences de cena....


estação | n. f.

Cada uma das catorze paragens da via-sacra, que correspondem às cenas da Paixão de Cristo....


hiposcénio | n. m.

Parede que sustentava a cena, nos antigos teatros gregos....


ícone | n. m.

Imagem que representa uma personagem ou cena sagrada, geralmente de Cristo, da Virgem, dos Santos, na Igreja de rito cristão oriental....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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