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-ito

-ito | suf.

Indica valor diminutivo (ex.: canito; fidalguito)....


palito | n. m. | n. m. pl.

Haste fina usada para limpar os dentes ou para levar à boca pequenos alimentos....


palmito | n. m.

Ramo de palmeira....


quartzito | n. m.

Rocha metamórfica composta por aglomerações de quartzo em forma de grãos....


metabolito | n. m.

Composto que resulta do processo de metabolismo....


dacito | n. m.

Rocha ígnea vulcânica....


radiolarito | n. m.

Rocha sedimentar siliciosa, composta por fragmentos de exosqueletos de radiolários....


tectito | n. m.

Material vítreo de cor escura, cuja formação se deduz ser de origem meteorítica....


laterito | n. m.

Solo de cor avermelhada encontrado nas regiões tropicais, rico em ferro e alumínio....


antracito | n. m.

Carvão fóssil, negro e brilhante, de difícil combustão, que arde sem chama, sem fumo e sem cheiro....


trilobito | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos trilobitos....


facanito | n. m.

Personagem diabólica de pequena estatura, semelhante aos caretos e geralmente representada por uma criança, comum em algumas zonas do Norte de Portugal (ex.: a tradição diz que os facanitos se alimentam de aço moído)....


carito | adj. | n. m.

Que é um tanto caro....


eclogito | n. m.

Rocha metamórfica constituída, entre outros minerais, por piroxénio e granada....


mosquito | n. m.

Designação comum aos insectos dípteros de várias espécies....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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