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pequenito

A forma pequenitopode ser [derivação masculino singular de pequenopequeno], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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pequenitopequenito
( pe·que·ni·to

pe·que·ni·to

)


adjectivoadjetivo

1. Muito pequeno.


nome masculino

2. Menino.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PEQUENINO

etimologiaOrigem etimológica:pequeno + -ito.

pequenopequeno
|ê| |ê|
( pe·que·no

pe·que·no

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem pouca extensão ou pouco volume (ex.: pequeno rio). = CURTO, DIMINUTOCOMPRIDO, EXTENSO, GRANDE, LONGO

2. Que tem dimensões menores do que o habitual (ex.: peixe pequeno). = MIÚDO, REDUZIDOAVANTAJADO, ENORME, GRANDE

3. Que é menor do que aquilo que devia ser (ex.: os sapatos daqui a uns meses vão estar pequenos).ENORME, GRANDE

4. Que é de estatura abaixo da média (ex.: jogador pequeno). = BAIXOALTO, GRANDE

5. Que apresenta pouca quantidade de algo (ex.: família pequena).GRANDE, NUMEROSO, QUANTIOSO

6. Que não se prolonga no tempo; que não dura muito (ex.: dias pequenos e invernosos). = BREVE, CURTOCOMPRIDO, GRANDE, LONGO

7. Que está na infância (ex.: isso aconteceu quando eu era muito pequeno). = MIÚDO, NOVOADULTO, CRESCIDO, GRANDE

8. Que tem pouca importância ou influência (ex.: um pequeno comerciante). = DESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENOGRANDE, IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSO

9. Que é de condição humilde, que tem poucos haveres.

10. Que é feito em limitada escala (ex.: tiragem pequena). = LIMITADO, REDUZIDOGRANDE

11. Apoucado, acanhado.

12. Que tem poucos escrúpulos morais ou pouco alcance intelectual. = MESQUINHO, MISERÁVEL, TACANHO, TORPE, VILDIGNO, GRANDE, MAGNÂNIMO


nome masculino

13. Ser humano na infância. = CRIANÇA, GAROTO, MENINO, MIÚDO

14. Pessoa que namora outrem (ex.: gosta muito da sua pequena). = NAMORADO

pequenos


nome masculino plural

15. O povo miúdo (em oposição aos grandes, aos magnates).

16. Os fracos, os humildes.


em pequeno

No tempo da meninice, quando se é ou era criança (ex.: em pequeno viajou muito com os pais).

etimologiaOrigem etimológica:origem expressiva.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:criançada, garotada, pequenada, petizada.
Ver também resposta à dúvida: superlativo relativo de superioridade de pequeno.
pequenitopequenito


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.