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voador

vulgo | adv.

Na linguagem comum (ex.: objecto voador não identificado, vulgo óvni)....


exoceto | n. m.

Género de peixes voadores....


voadora | n. f.

Acto ou efeito de voar; voo....


rafídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves columbiformes de grande porte, não voadoras....


zoada | n. f.

Som semelhante ao de alguns insectos voadores....


reídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves ratites não voadoras do género Rhea....


voador | adj. n. m. | adj. | n. m.

O mesmo que peixe-voador....


mesito | n. m.

Designação dada a três espécies de várias aves mesitornitiformes da família dos mesitornitídeos, dos géneros Mesitornis e Monias, pequenas e pouco voadoras, endémicas de Madagáscar....


zumbir | v. intr.

Fazer ouvir um zumbido ou ruído, geralmente abelhas, moscas ou outros insectos voadores....


frisbee | n. m.

Disco de plástico destinado a planar ao ser lançado em rotação, usado como jogo....


albatroz | n. m.

Designação dada a várias aves palmípedes procelariiformes da família dos diomedeídeos, encontradas nos mares austrais, boas voadoras e muito vorazes....


ovni | n. m.

Engenho voador ou objecto avistado na atmosfera terrestre, de origem desconhecida, por vezes considerada extraterrestre, e que algumas pessoas pensam ser a prova da existência de vida fora do planeta Terra....


óvni | n. m.

Engenho voador ou objecto avistado na atmosfera terrestre, de origem desconhecida, por vezes considerada extraterrestre, e que algumas pessoas pensam ser a prova da existência de vida fora do planeta Terra....


ufo | n. m.

Engenho voador ou objecto avistado na atmosfera terrestre, de origem desconhecida, por vezes considerada extraterrestre, e que algumas pessoas pensam ser a prova da existência de vida fora do planeta Terra....


disco | n. m.

Engenho ou objecto voador de origem desconhecida, supostamente originário de outros planetas e que algumas pessoas pensam ser a prova da existência de vida fora da Terra....


apterigiforme | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de aves não voadoras que inclui os quivis....


estrutionídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de grandes aves corredoras, não voadoras, que inclui as avestruzes....


Mamífero dermóptero arborícola do género Cynocephalus, com uma membrana de pele entre os membros que lhe permite planar....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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