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turísticos

| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


turístico | adj.

Relativo a turista ou ao turismo....


Relativo ao ecoturismo ou a turismo que respeita o meio ambiente e que estimula a educação ambiental (ex.: áreas de interesse ecoturístico; empreendimento ecoturístico)....


Relativo ao cicloturismo ou ao turismo feito em bicicleta (ex.: passeio cicloturístico)....


Relativo ao mototurismo (ex.: rota mototurística)....


Relativo ao geoturismo (ex.: roteiro geoturístico)....


Relativo a enoturismo ou a turismo que se baseia na apreciação do vinho nas regiões que o produzem e na história, cultura e tradições associadas (ex.: potencial enoturístico da região; roteiro enoturístico)....


pacote | n. m.

Pequeno fardo....


resort | n. m.

Local formado por uma unidade hoteleira e por um conjunto de equipamentos e espaços para lazer e entretenimento; estância turística....


turismologia | n. f.

Estudo do turismo ou dos fenómenos turísticos....


forfait | n. m.

Programa turístico personalizado para uma pessoa ou para um grupo de pessoas....


cartelaria | n. f.

Conjunto de cartazes (ex.: cartelaria turística)....


Acto ou efeito de se artificializar ou de se tornar artificial (ex.: artificialização do litoral; artificialização turística)....


cruzeiro | n. m. | adj.

Cruz grande de pedra ao ar livre....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


ónibus | n. m. 2 núm.

Carruagem pública para muitos passageiros....


sazonalidade | n. f.

Qualidade de sazonal (ex.: as novas infra-estruturas pretendem combater a sazonalidade turística)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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