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tripulação

tripolar | adj. 2 g.

Que tem três pólos....


tripulado | adj.

Que tem tripulação (ex.: nave espacial tripulada; missão espacial não tripulada)....


barqueira | n. f.

Mulher que tripula barco ou barca....


barqueiro | n. m.

Pessoa que tripula um barco....


faina | n. f.

Trabalho da tripulação de um navio....


marujo | n. m.

Marinheiro....


marinheiro | n. m. | adj.

Pessoa que trabalha a bordo de um barco; homem do mar, principalmente quando embarcado....


marinha | n. f.

Litoral, beira-mar....


chusma | n. f.

Tripulação....


equipagem | n. f.

Tripulação de navio, com excepção da oficialidade e aspirantes....


equipamento | n. m.

O que é necessário para equipar um navio e para a subsistência da tripulação....


navegador | n. m. | adj.

Membro da tripulação de um navio ou dum avião encarregado de marcar o caminho percorrido e determinar a rota a seguir....


tancá | n. m.

Pequeno barco de fundo chato, sem quilha, tradicionalmente a remo, com toldo arredondado e tripulado por mulheres, por vezes usado para habitação (ex.: tancá macaense)....


toa | n. f.

Cabo atado a um ponto fixo para a tripulação do barco se alar por ele....


aeronauta | n. 2 g.

Pessoa que navega no ar em aeróstato....


balaieiro | n. m.

Cada um dos dez indivíduos que costumavam tripular uma baleeira....


passageiro | n. m. | adj.

Pessoa que é transportada num veículo ou meio de transporte e que não pertence a uma tripulação (ex.: capacidade para 30 passageiros sentados; passageiros em trânsito)....


saveiro | n. m.

Barco pequeno, geralmente de fundo chato, empregado na navegação dos rios e na pesca à linha....


batiscafo | n. m.

Embarcação tripulada submersível, geralmente esférica, utilizada para exploração debaixo de água a grande profundidade....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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