PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

prescrito

informe | adj. 2 g.

Sem forma determinada....


Expressão com que Santo Inácio de Loyola prescreve, nas suas Constituições VI, 1, aos Jesuítas, disciplina e obediência aos seus superiores, salvo nos casos em que a consciência o proibir....


rito | n. m.

Ordem prescrita das cerimónias que se praticam numa religião....


têmpora | n. f. | n. f. pl.

Período de três dias de jejum e de abstinência prescritos antigamente pela Igreja católica nas quartas, sextas e sábados da primeira semana de cada estação....


fórmula | n. f.

Forma prescrita ou de praxe....


récipe | n. m.

Aquilo que é prescrito pelo médico (abreviatura: R)....


trâmite | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos meios ou termos prescritos....


prescritor | n. m.

Aquele que prescreve ou preceitua....


caducar | v. intr.

Cair de velho e falto de forças....


desterrar | v. tr. | v. pron.

Expulsar da terra da residência (para lugar determinado ou para além de certa distância)....


dispor | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Pôr por ordem....


ditar | v. tr.

Dizer em voz alta para que outro escreva....


exigir | v. tr.

Reclamar (em virtude de direito que se julga ter)....


prefixar | v. tr.

Fixar, determinar ou limitar antecipadamente....


prescrever | v. tr. | v. intr.

Ordenar, dar ordem para....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

Ver todas