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paços

passo | adj.

Que sofre....


passo | adj.

Que secou ao sol ou a que se retirou humidade (ex.: figos passos; peras passas; uvas passas)....


pacense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a qualquer localidade chamada Paço ou Paços, como Paços de Ferreira, cidade portuguesa....


paço | n. m.

Residência de rei....


palácio | n. m.

Casa vasta e sumptuosa, onde geralmente residem ou residiam monarcas, chefes de Estado, etc....


manteeiro | n. m.

Criado do paço que tinha a seu cargo a guarda dos mantéis....


aula | n. f.

Sala em que se recebe a lição....


alabardeiro | n. m.

Antigo guarda do paço, armado de alabarda ou archa....


contia | n. f.

Retribuição dada pelo monarca a alguns dos que o serviam no paço ou na guerra....


pacenho | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente a qualquer localidade chamada Paço ou Paços, como Paços de Ferreira, cidade portuguesa....


paceiro | adj. n. m.

Que ou aquele que frequenta o paço real....


archeiro | n. m.

Guarda do paço, armado de archa ou alabarda....


corte | n. f. | n. f. pl.

Residência de um soberano....


castor | n. m. | n. m. pl.

Equipa do Futebol Clube Paços de Ferreira....


palaciano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente a palácio ou ao paço....


pação | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente a palácio ou ao paço (ex.: bobos paçãos)....


talaveira | n. m.

Serviçal do paço real....


negrinha | n. f.

Jovem mulher negra....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.

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