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mastaréus

arreigada | n. f. | n. f. pl.

Cabos que passam da enxárcia dos mastaréus pelas gáveas a prender nos ovéns da enxárcia....


caíque | n. m.

Barco de navegação costeira, com dois mastros sem mastaréus....


mastreação | n. f.

Conjunto dos mastros e mastaréus da embarcação....


pega | n. f.

Pássaro da família dos corvídeos, muito comum no Norte de Portugal, com manchas brancas e pretas na plumagem e que pode chegar a ser domesticado....


soco | n. m.

Calçado, aberto no calcanhar, com sola de madeira....


troça | n. f.

Acto ou efeito de troçar....


andarivelo | n. m.

Cabo para içar e arriar mastaréus, etc....


cúter | n. m.

Pequeno navio de um só mastro e mastaréu, muito leve e rápido....


gávea | n. f.

Plataforma a certa altura dos mastros....


romã | n. f.

Fruto da romãzeira, arredondado e de casca avermelhada ou acastanhada, com interior comestível dividido por uma membrana branca e composto por um conjunto de sementes envoltas numa polpa vermelha ou rosada....


caíco | n. m.

Barco de navegação costeira, com dois mastros sem mastaréus....


antena | n. f.

Haste de madeira de grandes dimensões, usada no fabrico de mastros ou vergas....


enxertário | n. m.

Conjunto dos cabos que atracam as vergas aos mastaréus....


enxárcia | n. f.

Conjunto de todos os cabos de um navio que seguram os mastros e mastaréus....


escuna | n. f.

Embarcação de dois mastros, velas latinas, verga só avante e sem mastaréu de joanete....


garlindéu | n. m.

Aro, no topo do mastro, em que se enfia o mastaréu, os cadernais das adriças, etc....


machado | n. m.

Instrumento para picar mastros, mastaréus, etc....


abicar | v. tr. e intr. | v. tr.

Enfiar (tratando-se de mastaréus, etc.)....


aparelhar | v. tr.

Pôr as velas, mastaréus e vergas em embarcação....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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