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indireto

indirecto | adj.

Não directo; tortuoso; dissimulado; ilícito....


mediato | adj.

Indirecto, remoto....


O mesmo que indirecto (falando-se de complementos gramaticais)....


discurso | n. m.

Enunciado em que o narrador funde elementos do discurso directo e do indirecto, como em "resmungou que ninguém me compreende e que me vou embora daqui e afastou-se"....


trincafio | n. m. | n. m. pl.

Astúcia, meio indirecto e malicioso....


alegoria | n. f.

Modo indirecto de representar uma coisa ou uma ideia sob a aparência de outra....


sobrecusto | n. m.

Custo indirecto ou adicional que se deve somar ao custo ou ao preço de algo para calcular a despesa real....


predicativo | adj. | adj. n. m.

Constituinte que ocorre com um verbo transitivo indirecto e que qualifica o complemento indirecto desse verbo (ex.: em Ela chamou ao irmão estúpido, estúpido é o predicativo do complemento indirecto)....


lhe | pron. pess. 2 g.

Pronome pessoal de complemento indirecto correspondente à terceira pessoa gramatical, em substituição de complementos regidos pela preposição a; a ele, a ela, a você, ao senhor, à senhora (ex.: o carteiro ainda não lhe entregou a encomenda; vou telefonar-lhes hoje; você sabe que eu já lhe paguei tudo o que devia)....


objectivo | adj. | n. m.

Relativo ao complemento ou objecto directo ou indirecto....


objecto | n. m.

Tudo o que é exterior ao espírito....


ricochete | n. m.

Insinuação ou comentário indirecto ou irónico....


segundo | adj. num. n. m. | n. m. | adv. | prep. | conj.

Secundário; indirecto; outro; novo....


qual | pron. rel. | det. interr. | pron. interr. | conj. compar. | interj.

Usa-se precedido de artigo definido para introduzir uma frase ou oração relativa, servindo de complemento indirecto ou de complemento preposicionado e relacionado com um antecedente (ex.: a pessoa à qual entregou a tarefa é competente; os rapazes dos quais falavam são filhos dela; o assunto ao qual se referem está encerrado)....


que | pron. rel. | det. interr. | pron. interr. | adv. | pron. indef. | conj. integr. | conj. compar. | conj. advers. | conj. cop. | conj. caus. | conj. fin. | conj. consec. | conj. | prep.

Usa-se para introduzir uma frase ou oração relativa, servindo de complemento indirecto ou de complemento preposicionado e relacionado com um antecedente (ex.: o homem de que falaram é suspeito do crime; o assunto a que se referem está encerrado)....


chá | n. m.

Remoque indirecto; reparo repreensivo....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria que me esclarecessem a seguinte dúvida: na palavra quatro existe trema?
O Acordo Ortográfico de 1990 suprimiu o trema em palavras portuguesas ou aportuguesadas, conservando-se apenas em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros.

O uso do trema no português do Brasil estava regulamentado pelo Formulário Ortográfico de 1943, que era o texto em vigor para a ortografia brasileira. Neste texto explicita-se que “Emprega-se o trema no u que se pronuncia depois de g ou q e seguido de e ou i: agüentar, argüição, eloqüente, tranqüilo, etc.”. Por este motivo, nunca se poderia empregar correctamente o trema antes de outra vogal como a ou o, mesmo porque nestes casos (ex.: quatro, quociente), o u é sempre lido e não havia necessidade de distinguir a pronúncia com um sinal diacrítico.

Poderá esclarecer esta e outras dúvidas ortográficas utilizando o corrector ortográfico para o português do Brasil que poderá testar em FLiP On-line, seleccionando a opção correspondente à bandeira brasileira.


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