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estourámos

estouraz | adj. 2 g.

Que dá estouro; estrepitoso, ruidoso....


estoiro | n. m.

O mesmo que estouro....


estalo | n. m.

Ruído do vidro que se racha, do chicote que vibra, do trovão, etc....


estourada | n. f.

Ruído de muitos estouros....


estouro | n. m.

Ruído do que rebenta; detonação; estampido; fragor; explosão....


crache | n. m.

Descida súbita e generalizada do preço das acções em bolsa (ex.: sobreviveu a mais um crache bolsista)....


freira | n. f.

Mulher que professou em ordem religiosa....


traque | n. m.

Ruído de algo que estoura....


estoirado | adj. n. m.

O mesmo que estourado....


estourado | adj. | adj. n. m.

Que se estourou....


chapejar | v. tr. e intr.

Chapinhar....


crachar | v. tr. e intr.

Causar ou sofrer uma falha de funcionamento....


estalar | v. intr. | v. tr.

Fender-se ou abrir-se com certo ruído mais ou menos forte....


estoirar | v. tr. e intr.

O mesmo que estourar....


estourar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr.

Dar estouro; estalar; rebentar; explodir....


croca | n. f.

Pau da charrua....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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