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equador

Que gira à mesma velocidade da rotação da Terra e acompanha a órbita do equador (ex.: órbita geoestacionária, satélite geoestacionário)....


armila | n. f. | n. f. pl.

Círculo fixo que, na esfera, representa ou o equador ou o meridiano principal....


declinação | n. f.

Arco compreendido entre o equador e determinado astro....


cherimólia | n. f.

Árvore (Anona cherimola) da família das anonáceas, originária do Equador e do Peru....


troposfera | n. f.

Camada atmosférica em contacto com a Terra e cuja espessura aumenta do pólo (5 km) ao equador (18 km)....


coluro | n. m.

Cada um dos dois círculos imaginários que, passando pelos pólos, cortam o equador em quatro partes iguais: coluro dos equinócios (o que passa pelos pontos equinociais); coluro dos solstícios (o que passa pelos pontos solsticiais)....


dólar | n. m.

Unidade monetária (símbolo: $) principal de vários países, nomeadamente da Austrália (código: AUD), das Baamas (código: BSD), dos Barbados (código: BBD), de Belize (código: BZD), das Bermudas (código: BMD), do Brunei (código: BND), do Canadá (código: CAD), do Equador (código: USD), dos Estados Unidos (código: USD), das Fiji (código: FJD), da Guiana (código: GYD), de Hong Kong (código: HKD), das Ilhas Caimão (código: KYD), das Ilhas Salomão (código: SBD), da Jamaica (código: JMD), da Libéria (código: LRD), da Namíbia (código: NAD), da Nova Zelândia (código: NZD), de Singapura (código: SGD), do Suriname (código: SRD), de Taiwan (código: TWD), de Trindade e Tobago (código: TTD) e do Zimbabué (código: ZWD), dividida em 100 cêntimos....


Cada um dos semicírculos, perpendiculares ao equador, que vão de um ao outro pólo da Terra (ex.: a longitude é a distância angular compreendida entre o semimeridiano de Greenwich e o semimeridiano do lugar)....


clima | n. m.

Zona entre dois círculos paralelos ao equador....


equatoriano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Equador, país da América do Sul....


equinócio | n. m.

Cada uma das épocas do ano em que o Sol, no seu movimento anual aparente, passa pelo plano do equador celeste, fazendo com que os dias sejam praticamente iguais às noites....


equador | n. m.

Círculo máximo equidistante dos pólos (ex.: linha do equador)....


latitude | n. f.

Distância de um ponto ao equador....


sucre | n. m.

Antiga unidade monetária do Equador, substituída pelo dólar americano....


hemisfério | n. m.

Cada uma das metades do globo terrestre ou da sua superfície, separadas pelo equador ou por um meridiano....


solstício | n. m.

Cada uma das épocas do ano em que o Sol se acha no ângulo mais afastado do equador terrestre....


quíchua | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente aos quíchuas, povo indígena que ocupava uma parte da América do Sul e cujos descendentes formam parte significativa da população do Equador e do Peru....


quéchua | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente aos quéchuas, povo indígena que ocupava uma parte da América do Sul e cujos descendentes formam parte significativa da população do Equador e do Peru....


meridiano | n. m. | adj.

Cada um dos semicírculos, perpendiculares ao equador, que vão de um ao outro pólo da Terra (ex.: todos os pontos de um meridiano têm a mesma longitude)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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