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desdissesse

desditado | adj.

Que tem desdita, azar ou infelicidade....


retractado | adj.

Que se retractou, se desdisse; desmentido....


desdito | adj.

Que se desmentiu ou desdisse....


desdito | adj.

O mesmo que desditoso....


dita | n. f.

Boa fortuna....


galinha | n. f. | n. f. pl.

Fêmea do galo....


mofina | n. f.

Falta de felicidade....


palinodista | n. 2 g.

Pessoa que faz uma palinódia....


troles-boles | n. 2 g. 2 núm.

Indivíduo inconstante e pouco sério, que diz uma coisa e depois a desdiz....


volte-face | n. f.

Acto de se desdizer ou de se retratar alguém....


vira-face | n. f.

Acto de se desdizer ou de se retratar alguém....


infortúnio | n. m.

Fortuna adversa; sorte desgraçada....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável....


renegado | adj. | adj. n. m.

Que se renegou....


abjurado | adj.

Que abjurou ou que se abjurou....


Acto ou efeito de retractar-se, de desdizer-se....


arrepender | v. pron.

Lamentar ou ter pena por alguma coisa feita ou dita ou não feita ou não dita....


combinar | v. tr. | v. intr. e pron. | v. pron.

Fazer combinação de (várias coisas para que resulte um todo ou composto)....


contradizer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dizer, sustentar o contrário de....



Dúvidas linguísticas



Recentemente encontrei uma palavra escrita de duas maneiras diferentes, ambas referentes a um mamífero conhecido: ouriço-cacheiro e ouriço-caixeiro. Gostaria de saber se está correcto utilizar ambas as representações.
A forma correcta é ouriço-cacheiro, uma vez que esta é a designação de várias espécies de pequenos mamíferos que se enrolam quando pressentem perigo, escondendo-se sob os espinhos. A palavra é composta por justaposição do substantivo ouriço e do adjectivo cacheiro, que significa "que se esconde". A forma *ouriço-caixeiro é incorrecta, como indica o asterisco, e resulta da confusão entre as palavras parónimas (têm pronúncia e grafia semelhantes) cacheiro e caixeiro, sendo esta última um substantivo que designa geralmente uma pessoa que efectua vendas ao público ou uma pessoa que fabrica caixas ou que trabalha com elas.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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