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descartável

descartável | adj. 2 g.

Que é feito para uma ou poucas utilizações (ex.: fralda descartável, lente de contacto descartável)....


penso | n. m. | adj.

Faixa de material absorvente, geralmente descartável, destinada a reter o fluxo menstrual ou o corrimento vaginal (ex.: a associação recebeu preservativos, pensos higiénicos e cotonetes). [Equivalente no português do Brasil: absorvente higiénico.]...


resguardo | n. m.

Acto ou efeito de resguardar ou de resguardar-se....


sobrebota | n. f.

Bota, geralmente em material maleável, que se usa sobre o calçado normal, geralmente como protecção adicional (ex.: sobrebotas descartáveis; sobrebotas térmicas com fecho traseiro)....


absorvente | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Faixa de material, geralmente descartável, destinada a reter o fluxo menstrual ou o corrimento vaginal; absorvente higiénico (ex.: faltam fraldas, absorventes e leite em pó). [Equivalente no português de Portugal: penso higiénico]....


bloco | n. m.

Massa (porção volumosa e sólida)....


navalhete | n. m.

Navalha com lâmina descartável, geralmente usada para fazer a barba....


tampão | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Cilindro de material absorvente descartável, destinado a ser introduzido na vagina para reter o fluxo menstrual (ex.: tampão com aplicador). [Equivalente no português do Brasil: absorvente interno.]...


papel | n. m. | n. m. pl.

Tira de papel absorvente descartável, geralmente disposta em rolos de folhas picotadas, utilizada para secar ou limpar....


gilete | n. f. | n. 2 g.

Aparelho de barbear em forma de T em que se encaixa uma lâmina cortante descartável....


cuvete | n. f.

Recipiente pequeno e geralmente descartável, destinado a acondicionar alimentos....


cueca-fralda | n. f.

Pedaço de material absorvente integrado numa cueca, geralmente descartável, que se usa para envolver as nádegas e a zona genital, com o objectivo de aparar as fezes e a urina dos bebés ou de pessoas com incontinência....


papel-toalha | n. m.

Tira de papel absorvente descartável, geralmente disposta em rolos de folhas picotadas, utilizada para secar ou limpar....


máscara | n. f. | n. 2 g.

Dispositivo de protecção respiratória individual e descartável, geralmente de uso médico, com capacidades impermeáveis, repelentes, de filtragem e de absorção, suportado por elásticos ou atilhos....



Dúvidas linguísticas



Poderiam esclarecer o feminino de chimpanzé? Seria a chimpanzé ou o chimpanzé fêmea?
A palavra chimpanzé é um epiceno, isto é, um substantivo que tem apenas um género (masculino ou feminino) para designar um animal, seja ele macho ou fêmea. Sempre que é necessário referir o sexo dos animais, usa-se as palavras macho ou fêmea pospostas ao nome do animal. Por este motivo, o feminino de chimpanzé deverá ser o chimpanzé fêmea. Se se tratasse de girafa, o masculino seria a girafa macho.

Além de chimpanzé, são também exemplos de epiceno palavras como falcão, girafa, melga ou tigre.




A descrição de "cigano" no Dicionário Priberam, entre outras coisas, diz que os ciganos são trapaceiros. Isto não devia ser revisto por ser preconceituoso?
Um dicionário deve ter palavras e sentidos que podem insultar ou ofender? Além de "cigano", palavras como "galego", "monhé", "judeu", "preto", "fufa" ou "paneleiro"?
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não diz que os ciganos são trapaceiros; o que se apresenta é, entre outras acepções, um uso real, ainda que potencialmente ofensivo, da palavra cigano como sinónimo de trapaceiro, o que é substancialmente diferente.

A lexicografia actual assume que um dicionário deve seguir uma abordagem descritiva na selecção das palavras e na forma como as define, usando nomeadamente um conjunto de etiquetas ou sinais para assinalar níveis de língua (como linguagem informal ou calão) ou usos específicos (como expressões depreciativas ou insultuosas), não devendo o autor ou editor do dicionário impor a sua opinião sobre o uso da língua.

Por outras palavras, a função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra cigano, o DPLP veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

A acepção que se considera preconceituosa tem curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usada em registos informais e com intenções pejorativas, estando registada, para além de no DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso desta acepção de cigano decorre da selecção feita por cada utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo pejorativo [Pejor.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.

Ao alertar para termos e empregos preconceituosos, informais ou obscenos, muitas vezes desconhecidos dos falantes, seja porque pertencem a diferentes enquadramentos socioculturais, seja porque são falantes estrangeiros, os dicionários estão a alertar os consulentes para a possibilidade de usarem linguagem ofensiva ou de ferirem as susceptibilidades de outros falantes.


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