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debulhara

debulha | n. f.

Operação de separar o grão da espiga....


debaga | n. f.

Acto de debagar....


fagulheiro | n. m.

Orifício nas máquinas de debulhar....


trilha | n. f.

Acto ou efeito de trilhar....


trilhador | adj. | n. m.

Que trilha ou serve para trilhar....


trilhoada | n. f.

Carroça com que antigamente se debulhava trigo....


voagem | n. f.

Alimpadura dos cereais; debulha dos cereais nas eiras....


debulhada | n. f.

Acto ou efeito de debulhar....


trilho | n. m.

Estrado ou cilindro de madeira com dentes de ferro, geralmente puxado por gado, com que se debulham os cereais na eira....


canzurrada | n. f.

Porção de paveias de trigo ou centeio que se estende na eira para debulhar....


cafulo | n. m.

Espiga de milho debulhada....


batedor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que bate....


debulhador | adj. n. m.

Que ou aquele que debulha....


debulho | n. m.

Resíduo dos cereais depois de debulhados....


parva | n. f.

Pequena refeição que se toma de manhã em jejum....



Dúvidas linguísticas



O correto é escrever " Viemos " ou "Vimos" através desta...?
O verbo vir é muito usado na correspondência formal ou institucional para introduzir o assunto, em expressões como "venho por este meio requerer..." ou "venho através desta solicitar...", ou "vimos por este meio requerer..." ou "vimos através desta solicitar...", com um remetente colectivo (por exemplo, um grupo de cidadãos) ou com o uso do plural majestático ou de modéstia. Habitualmente, como se trata de correspondência no presente, é utilizado o presente do indicativo (ex.: vimos) e não o pretérito perfeito (ex.: viemos), a não ser que esteja a ser relatado um facto passado (ex.: no mês passado, viemos solicitar...).



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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