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cárceres

aljube | n. m.

Prisão escura....


calabouço | n. m.

Prisão em posto de polícia ou quartel....


calhandro | n. m.

Bacio grande e alto em que se despejam os dejectos....


tronco | n. m. | adj.

Parte da árvore compreendida entre a raiz e os primeiros ramos ou pernadas....


cárcere | n. m.

Lugar em que alguém está preso ou que é destinado a detenção....


róbur | n. m.

A parte inferior e mais temível do cárcere tuliano, em Roma....


ergástulo | n. m.

Local onde se cumpre uma pena de detenção....


estufilha | n. f.

Cárcere estreito, abafado....


cativeiro | n. m.

Privação da liberdade sem obrigação de servidão....


encarcerado | adj. n. m. | adj.

Metido em cárcere....


cadeia | n. f.

Conjunto de aros ou elos metálicos ligados uns aos outros....


prisão | n. f.

Acto de prender....


masmorra | n. f.

Prisão subterrânea....


encarcerador | adj. n. m.

Que ou o que encarcera ou pretende prender em cárcere (ex.: mentalidade encarceradora; regulamento encarcerador; o país é um dos maiores encarceradores do mundo)....


jaula | n. f.

Cárcere para feras....


recluso | adj. n. m.

Que ou quem está encerrado em casa, sem sair nem receber visitas ou que se afastou do convívio social....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




A minha dúvida é a seguinte: o singular, em português claro, da palavra "sandwich" é sande ou sandes. Esta dúvida deve-se ao facto de que algumas pessoas usarem "sande" e outras usarem "sandes"! Na minha opinião, o singular será "sande". Espero não estar enganado! Sei que não é uma dúvida que irá salvar a Humanidade mas gostava de que me esclarecessem!
As palavras sande e sandes são sinónimas de sanduíche, o aportuguesamento da palavra inglesa sandwich. As duas formas, sande e sandes, são obtidas por truncação (processo de formação de palavras que consiste na redução de um termo sem alteração do seu significado ou da sua categoria gramatical) do substantivo sanduíche, sendo que no caso de sandes se verifica o acréscimo paragógico de um -s expressivo.

O plural de sande forma-se de modo regular, acrescentando um s ao final da palavra (ex.: comeu uma sande de fiambre / comeu duas sandes de fiambre), enquanto a palavra sandes é invariável em número, isto é, a forma singular é igual à forma plural (ex.: a sandes de frango estava deliciosa / as sandes de frango estavam deliciosas). Em português, existem vários casos de pares de variantes em que uma delas flexiona em número e a outra, que corresponde graficamente ao plural da primeira, é invariável em número, tais como cosmo / cosmos, lava-loiça / lava-loiças ou pobretana / pobretanas.


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