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compararmos

comparado | adj.

Confrontado; parecido; semelhante....


defronte | adv.

Em frente; em situação fronteira....


fulminado | adj.

Ferido (pelo raio ou pelo que se lhe compara)....


para | prep.

Exprime direcção ou lugar de destino (ex.: arrancou para o Sul; a casa está virada para norte)....


quão | adv. | conj.

Indica grau ou intensidade, em frases interrogativas (ex.: quão dispendioso é?)....


relativo | adj.

Que tem relação, que não é alheio a: nascer e morrer são termos relativos....


ca | conj.

Expressa comparação, sendo idêntico a do que....


De modo relativo (ex.: o filme é relativamente curto, mas muito interessante)....


confronto | n. m.

Acto ou efeito de confrontar....


Carácter de uma operação distributiva em comparação com outra operação....


diagometria | n. f.

Comparação de diversas condutibilidades eléctricas....


lado | n. m.

Lugar ou parte que fica à direita ou à esquerda de alguma coisa....


meças | n. f. pl.

Acto de medir, confrontar ou comparar....


quiloton | n. m.

Unidade de massa (símbolo: kt) que vale 1 000 toneladas....


colação | n. f.

Acção ou poder de conferir um benefício eclesiástico....


combustão | n. f.

Acto de arder (ex.: combustão espontânea)....


comparativo | adj. | n. m.

Que estabelece ou serve para estabelecer comparação....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Ouvi a um treinador de futebol a palavra evoluência referindo-se à evolução da sua equipe. Não creio que exista o vocábulo.
A palavra evoluência não se encontra registada em nenhum dicionário ou vocabulário consultado, nem se encontra em corpora e motores de pesquisa na internet, pelo que será mais aconselhável, de facto, o uso da palavra evolução.

Esta palavra, apesar de não ter curso na língua, parece no entanto ser formada a partir do verbo evoluir com um sufixo (-ência), usado regularmente para formação de substantivos abstractos a partir de verbos, como em antecedência, anuência, dormência, intercorrência, regência ou sobrevivência, por exemplo.


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