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comentásseis

comentário | n. m. | n. m. pl.

Nota ou apontamento com que se aclara um texto....


comento | n. m.

Comentário (ex.: as anotações e os comentos na margem do manuscrito são de um frade do século XVII)....


tema | n. m.

Assunto, matéria....


bilhardice | n. f.

Acto ou efeito de bilhardar....


Passagem para a posição do tópico ou da parte do enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona....


berra | n. f.

Cio de animais, especialmente de veados....


legenda | n. f.

Informação escrita que comenta ou ajuda a compreender, identificar ou interpretar uma imagem, um mapa, etc....


tona | n. f.

Casca fina....


baila | n. f.

Teia de torneio....


tudólogo | n. m.

Pessoa que comenta ou dá opiniões sobre qualquer assunto como se fosse um perito ou especialista de cada um desses assuntos....


falado | adj. n. m.

Comentado; afamado; ajustado; prevenido....


tópico | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo a lugar....


margem | n. f.

Linha ou zona que limita um espaço....


bisbilhotar | v. intr.

Procurar ou comentar factos privados da vida de outros....



Dúvidas linguísticas



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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