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chocará

Relativo à anafilaxia ou a um aumento violento da sensibilidade do organismo a antígeno (ex.: choque anafiláctico; reacção anafiláctica)....


choquento | adj.

Enlameado, sujo de chocas....


Relativo a hipovolemia ou a diminuição anormal do volume do sangue (ex.: choque hipovolémico)....


contundente | adj. 2 g.

Que pode provocar lesão ou contusão pela pressão exercida numa parte do corpo, batendo ou chocando (ex.: arma contundente; instrumento contundente; pancada contundente)....


| interj.

Palavra usada para exprimir a queda de um corpo ou choque de corpos....


Que ocorre após um trauma ou choque ou é provocado por ele (ex.: stresse pós-traumático)....


Que ocorre antes de um trauma ou choque (ex.: a vítima tem vagas memórias do período pré-traumático)....


abalo | n. m.

Acto de abalar....


abalroamento | n. m.

Acto ou efeito de abalroar ou de ser abalroado....


choça | n. f.

Construção rústica, revestida de palha ou de folhas....


chocadeira | n. f.

Aparelho para chocar ovos por meio de calor artificial....


chocalho | n. m.

Campainha ou sino que se põe ao pescoço dos bois, cabras, etc....


chofre | n. m.

Pancada do taco na bola de bilhar....


conflito | n. m.

Altercação, desordem....


galinha | n. f. | n. f. pl.

Fêmea do galo....


impacto | adj. | n. m.

Metido à força....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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