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cativo

cachicha | interj.

Expressão designativa de asco ou nojo....


catixa | interj.

Expressão designativa de asco ou nojo....


pérsico | adj.

Diz-se de uma ordem arquitectónica cujo entablamento é sustentado por figuras de cativos....


rendido | adj.

Cativo (de amores)....


enfeitiçante | adj. 2 g.

Que enfeitiça (ex.: magia enfeitiçante)....


beleza | n. f. | interj.

Perfeição agradável à vista e que cativa o espírito; qualidade do que é belo....


esclavina | n. f.

Romeira de peregrino, opa de escravo ou de cativo resgatado....


escravo | n. m.

Indivíduo que foi destituído da sua liberdade e que vive em absoluta sujeição a alguém que o trata como um bem explorável e negociável....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


mamposteiro | n. m.

Recebedor de esmolas para cativos....


prisioneiro | n. m.

Preso; cativo; recluso; encarcerado....


bicato | n. m.

Aquilo que o comerciante oferece ao cliente para o agradar ou cativar o seu interesse (ex.: o freguês aceitou o copo de vinho que o vendedor lhe deu por bicato)....


alfaqueque | n. m.

Resgatador de cativos, geralmente em guerras ou conflitos....


cativeiro | n. m.

Lugar onde se está cativo....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).

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