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cônjuge

separado | adj.

Que não vive com o outro cônjuge....


supérstite | adj. 2 g.

Que sobrevive (ex.: cônjuge supérstite)....


predefunto | adj.

Que já tinha falecido à data de determinado facto (ex.: ao inventário do cônjuge supérstite foi apensado o processo de inventário por óbito do cônjuge predefunto)....


concunhado | n. m.

Cunhado de um dos cônjuges, em relação ao outro cônjuge....


palito | n. m. | n. m. pl.

Cornos, chifres (de pessoa atraiçoada pelo cônjuge)....


sogra | n. f.

Mãe de um dos cônjuges, em relação ao outro cônjuge....


viúvo | n. m. | adj.

Homem a quem morreu o cônjuge e que não contraiu novas núpcias....


cunhada | n. f.

Irmã de um cônjuge em relação ao outro cônjuge....


cunhado | n. m.

Irmão de um cônjuge em relação ao outro cônjuge....


divorciado | n. m. | adj.

Cônjuge separado do outro cônjuge por lei de divórcio....


divórcio | n. m.

Separação de cônjuges por meio de dissolução judicial do matrimónio....


esposa | n. f.

Pessoa do sexo feminino casada com outra, em relação a esta....


filhastro | n. m.

Filho de uma relação anterior do cônjuge ou companheiro, em relação ao seu padrasto ou madrasta....


genro | n. m.

Homem casado ou viúvo, relativamente aos sogros ou pais do seu cônjuge....


homogamia | n. f.

Tendência para escolher um cônjuge ou parceiro com características semelhantes, como etnicidade, nível social, idade, religião....


marido | n. m.

Pessoa do sexo masculino casada com outra, em relação a esta....


Assassínio de um cônjuge cometido pelo outro cônjuge....


compadre | n. m. | adj. | n. m. pl.

Conjunto formado pelos pais de um dos cônjuges, em relação aos pais do outro cônjuge....


apanágio | n. m.

Alimentos que o cônjuge viúvo recebe dos bens do cônjuge falecido....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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