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bigodito

farfalhudo | adj.

Que chama muito a atenção, geralmente pela garridice ou pelo excesso dos adornos, pelas farfalheiras (ex.: chapéu farfalhudo)....


fernandino | adj.

Que é relativo a D. Fernando I (1345-1383), rei de Portugal, ou ao seu reinado (ex.: muralha fernandina)....


bigode | n. m.

Parte da barba que cresce por cima do lábio superior....


bigodaça | n. f.

Bigode grande (ex.: bigodaça farta)....


bigodaço | n. m.

Bigode grande (ex.: bigodaço preto)....


buço | n. m.

O bigode (ao despontar)....


bigodudo | adj. n. m.

Que ou o que tem bigode abundante ou comprido (ex.: que foca tão bigoduda; há vários bigodudos na família)....


estuchar | v. tr.

Introduzir à força uma peça aguçada em (um orifício)....


mangar | v. tr. e intr.

Fingir seriedade, mentir por brincadeira (ex.: ela só pode está a mangar comigo; eles são uns brincalhões, estão sempre a mangar)....


barba | n. f. | n. f. pl.

Conjunto dos pêlos que o homem tem na cara....


bigodinho | n. m.

Bigode pequeno ou pouco farto....


gaio | adj. | n. m.

Jovial, alegre....


gaio-comum | n. m.

Ave passeriforme (Garrulus glandarius) da família dos corvídeos, de penas mosqueadas, com dorso e ventre acastanhado ou avermelhado, asas, cauda e bigode pretos e duas manchas laterais azuis....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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