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bibliotecas

De forma prática (ex.: aprendemos praticamente)....


armário | n. m.

Móvel, geralmente com prateleiras, para guardar ou arrumar objectos variados....


ambulante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que não está fixo numa terra ou estabelecimento (ex.: biblioteca ambulante; teatro ambulante; venda ambulante)....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


bibliotecário | n. m. | adj.

Conservador, administrador ou funcionário de uma biblioteca....


itinerante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que muda de lugar onde exerce a sua actividade (ex.: biblioteca itinerante, teatro itinerante)....


livraria | n. f.

Loja ou comércio de livros....


conservador | adj. | n. m. | adj. n. m.

Funcionário encarregado da conservação de arquivos, de registos, de bibliotecas ou de património cultural....


livro | n. m.

Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas....


abibliotecar | v. tr.

Dispor ou manter em biblioteca (ex.: queremos abibliotecar estes livros)....


fichar | v. tr.

Registar, anotar em ficha (ex.: ficharam os livros da biblioteca)....


requisitar | v. tr.

Pedir ou requerer algo ou alguém de modo oficial ou formal (ex.: requisitar serviços especializados; requisitar um funcionário)....


Arte ou ciência de organizar e dirigir bibliotecas....


biblioteconomista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em biblioteconomia ou na organização e gestão de bibliotecas....


Ciência que estuda a constituição e o funcionamento das bibliotecas....


Relativo a bibliotecologia ou ao estudo da constituição e do funcionamento das bibliotecas (ex.: investigação bibliotecológica)....


Relativo a biblioteconomia ou à organização e gestão de bibliotecas (ex.: técnicas biblioteconómicas; trabalho técnico biblioteconómico)....


Ciência que estuda a constituição e o funcionamento das bibliotecas....


Relativo a bibliotecosofia ou ao estudo da constituição e do funcionamento das bibliotecas....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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