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barbeásseis

rapado | adj.

Que se rapou....


barbearia | n. f.

Ofício ou loja de barbeiro....


barbeira | n. f.

Mulher que barbeia por profissão....


set | n. m.

Conjunto de objectos usados numa função ou actividade (ex.: set de barbear; set de pneus; set de talheres)....


aftershave | n. m.

Loção destinada a ser aplicada na cara depois de barbear....


barbeador | n. m.

Máquina de barbear (ex.: barbeador eléctrico)....


lâmina | n. f.

Chapa ou folha muito delgada de metal, de vidro ou de outro material....


barbeado | adj.

Que se barbeou ou que tem a barba feita....


escanhoador | n. m.

Aquele que escanhoa ou barbeia....


Acto ou efeito de barbear ou de se barbear bem, passando uma lâmina no sentido contrário ao do crescimento do pêlo....


espuma | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de bolhas esbranquiçadas produzidas na superfície de um líquido que se agitou, dissolveu, ferveu ou fermentou, ou formadas pelo contacto da água com o sabão ou com um detergente....


barbear | v. tr. e pron. | v. tr. | n. m.

Cortar ou rapar com uma lâmina os pêlos da cara (ex.: barbeia cada cliente com muita rapidez; cortou-se enquanto se barbeava)....


escanhoar | v. tr. e pron.

Deixar a barba bem rente, passando uma lâmina no sentido contrário ao do crescimento do pêlo; barbear ou barbear-se com apuro....


rapar | v. tr. | v. pron.

Tirar, com algum instrumento, ferramenta ou mesmo com as unhas, o que é supérfluo ao rés de uma superfície....


barba | n. f. | n. f. pl.

Conjunto dos pêlos que o homem tem na cara....


máquina | n. f.

Aparelho destinado a produzir movimentos ou a transformar determinada forma de energia....


barbeiro | n. m. | adj. n. m.

Indivíduo que barbeia e corta cabelos por profissão....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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