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atorámos

Fórmula com que os actores romanos, no fim de uma comédia, solicitavam os aplausos do público....


didascália | n. f.

Crítica ou anotação de peça teatral entre os Latinos....


soco | n. m.

Calçado, aberto no calcanhar, com sola de madeira....


atora | n. f.

Pedaço de pau cortado em peças regulares; toro....


pantomima | n. f.

Arte de exprimir os sentimentos, as paixões, as ideias, por meio de gestos e atitudes, sem recorrer à palavra....


mambembe | n. m. | adj. 2 g.

Localidade afastada e sem habitantes....


cena | n. f.

Espaço, geralmente coberto, dotado de cenário e de chão de madeira, usado por actores ou outros artistas (bailarinos, cantores, músicos) para se apresentarem em público....


contra-regra | n. m.

Indivíduo que nos teatros marca as entradas dos actores em cena....


casting | n. m.

Processo de selecção de actores, músicos, cantores, bailarinos, modelos, etc. para determinado filme, espectáculo ou outro tipo de produção, geralmente artística (ex.: concorreu a um casting para uma banda feminina)....


apontar | v. tr. | v. tr. e intr.

Marcar com ponto ou sinal....


atorar | v. tr.

Fazer em toros....


tietar | v. tr. e intr.

Agir como tiete, demonstrando ostensivamente admiração incondicional (ex.: tietou os actores na estreia do filme; dei a minha opinião, sem tietar)....


torar | v. tr.

Cortar ou serrar em toros....


rampa | n. f.

Terreno, caminho ou rua com inclinação....


contracenar | v. tr. | v. intr.

Representar com outro actor ou actriz....


caixa | n. f. | n. 2 g. | n. m.

Qualquer recipiente rígido usado para guardar ou transportar alguma coisa....


ponto | n. m. | n. 2 g.

Porção de fio que fica entre duas pontadas de agulha ou em cada furo de sovela....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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