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apelou

improvido | adj.

Que não teve provimento (ex.: apelação improvida; recurso improvido)....


Resposta do pintor Apeles a um sapateiro que, depois de haver criticado, num dos seus quadros, uma sandália, julgou também poder criticar o resto; aplica-se aos que pretendem julgar de coisas para que lhes falta competência....


Expressão atribuída por Plínio a Apeles, que dizia não passar um só dia sem traçar uma linha, isto é, sem pintar; aplica-se especialmente aos escritores....


Resposta do pintor Apeles a um sapateiro que, depois de haver criticado, num dos seus quadros, uma sandália, julgou também poder criticar o resto; aplica-se aos que pretendem julgar de coisas para que lhes falta competência....


páthos | n. m. 2 núm.

Emoção intensa que uma obra de arte ou um acontecimento desperta no espectador....


rebate | n. m.

Acto ou efeito de rebater; ágio....


apelação | n. f.

Recurso da sentença de um tribunal inferior para outro superior....


apelado | adj. | n. m.

Aquele contra quem se apelou....


apelante | n. 2 g. | adj. 2 g.

Aquele ou aquela que apela de uma decisão jurisdicional....


apelo | n. m.

Apelação....


alçada | n. f.

Limite dos poderes concedidos....


telealarme | n. m.

Serviço que permite, por adição de um equipamento particular a um posto telefónico, lançar rapidamente um apelo de aflição para um centro de socorro....


instância | n. f.

Insistência, empenho ou veemência no pedir....


nuncupação | n. f.

Nomeação oral de herdeiros, feita pelo testador; testamento oral....


reclamo | n. m.

Reclamação, chamamento, apelo....


recurso | n. m. | n. m. pl.

Acto de procurar auxílio ou socorro....


pós-verdade | n. f. ou m. | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Conjunto de circunstâncias ou contexto em que é atribuída grande importância, sobretudo social, política e jornalística, a notícias falsas ou a versões verosímeis dos factos, com apelo às emoções e às crenças pessoais, em detrimento de factos apurados ou da verdade objectiva (ex.: a mentira e os boatos alimentam a pós-verdade; o tema do momento é o pós-verdade nas redes sociais)....


apelativo | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou nome comum que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição aos nomes próprios....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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